terça-feira, 23 de agosto de 2011

Divagando...

E lá vou eu divagar bem devagar...rs
Eu que quase subi às nuvens, mas ainda bem, consegui me manter no chão após muuito exame de consciência e uma semana horrível doente, virose e conjuntivite, legal né?
Mas foi um remédio amargo que eu precisava tomar, pra aprender o que é se cuidar de verdade, não só do corpo, mas também da alma, que me fez enxergar a vida por novas perspectivas.
Sabe, as vezes a gente se acha invencível, imbatível que a "erva daninha só nasce no jardim do vizinho" e esquecemos que somos pó, absolutamente nada!
Acha que só os outros se iludem e você não, que só os outros ficam doentes e você não por que você "sabe o que faz"...grande mentira!Ilude-se na verdade quem  pensa assim, que se deixa envaidecer pelo orgulho, verdadeira erva daninha que vive a rondar o coração dos homens...
Não importa a idade, nem a experiência de vida, sempre carregamos dentro de nós a vulnerabilidade, no caso das doenças, e a inocência, no caso das decepções, elas sempre habitarão em nós, para que jamais esqueçamos que somos grãos de areia nas mãos de Deus, e que Ele sempre está do nosso lado, principalmente nesses momentos.
Graças a Ele, sarei da virose e da conjuntivite, e também tive hoje o privilégio de sarar um pouco da imaturidade e do orgulho.Tive um pequeno desapontamento que me fez ver muitas coisas boas e que me situaram melhor no mundo.Fiz grandes expectativas que, como eu já esperava, caíram por terra mas que serviram de lição para que quando eu pensar em tentar me aventurar, ponha a mão na consciência e veja que eu não sou de ferro, posso quebrar ou "precisar de manutenção"...rsrs
Beijos a todos!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pés no chão, cabeça nas nuvens...

Sabe aqueles dias em que a dispersão insiste em tomar conta de você?

Pois é, foi bem assim que eu estive neste dia que acabou de passar...E sabe o que eu acho disso?Frustrante!

Odeio me sentir assim, é como se eu estivesse desligada da realidade, e quando isso acontece, pode crer que vai dar merda...Faço uma atrás da outra, me deixo levar pela gostosa sensação dos fantasiosos vôos pelos quais a minha imaginação me guia.

E as vezes ela me guia para lugares totalmente distantes da realidade, para o nada, para onde eu não quero ir.

Sempre tive uma imaginação fértil e um eterno e incansável "monólogo interno" - que andavam bem parados ultimamente - o que estava me chateando um pouco. E quando os benditos foram voltar à ativa, foi justo por um enlevo do meu infantil e palhaço coração...que raiva!

Justamente um enlevo idiota desses que me puxava insistentemente para as nuvens, para o inseguro, e eu relutava para não tirar os pés do chão, pobre de mim! (rsrsrs)

É como se eu perdesse meu autocontrole, esqueço dos meus deveres e aos poucos vou flutuando e voando nas asas da imaginação... E nesse duelo "razão x imaginação" a razão quase sempre ganha e eu volto ao duro chão da verdade.

Graças a Deus, meu amadurecimento emocional me deu subísdios para lidar bem com isso, para conseguir me segurar e não voar por aí , como acontecia comigo sempre quando menina, e voava sem limites de velocidade ou distância nos meus loucos pensamentos...e acabava me ferrando, pois "quanto maior o vôo, maior a queda".

E é da "queda" que eu tenho medo. Já caí demais, me machuquei demais, não quero me ferir novamente. Hoje sou uma mulher racional, endureci comigo mesma, não me permitia mais e ainda não me permito uma "viagem" dessas como a dessa quarta-feira. Quase não sonhava mais, perdi um pouco da liberdade e muito da ingenuidade de menina.

Hoje, é só dar um pouquinho de "corda" a minha sedenta imaginação que já me dá medo, muito medo. Medo de voar alto demais/rápido demais e quebrar a cara, como das outras vezes. De retroceder, de parecer infantilizada, de gastar meu precioso tempo nesse mundo me entregando a algo que não vai me levar a nada...

Dai-me juízo Senhor, por que aqui tá osso viu!

Mas tenho certeza, que foi só um efêmero "sweet dream" que já está indo embora.